Levantamento divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) aponta que Aracaju encerrou o ano de 2023 na liderança entre 17 capitais brasileiras em termos do menor custo médio mensal da cesta básica.

Com o valor de R$ 517,26 por mês, a capital sergipana está à frente de Recife (R$ 538,08) e João Pessoa (R$ 542,30), os segundo e terceiro lugares.

O levantamento revelou que, entre novembro e dezembro de 2023, o valor da cesta básica aumentou em 13 cidades analisadas. As maiores variações foram registradas em Brasília (4,67%), Porto Alegre (3,70%), Campo Grande (3,39%) e Goiânia (3,20%).

Por outro lado, algumas capitais apresentaram reduções nos preços, com destaque para Recife (-2,35%), Natal (-1,98%), Fortaleza (-1,49%) e João Pessoa (-1,10%).

No acumulado do período de 12 meses, entre dezembro de 2022 e o mesmo mês do ano passado, as principais reduções foram registradas em Campo Grande (-6,25%), Belo Horizonte (-5,75%), Vitória (-5,48%), Goiânia (-5,01%) e Natal (-4,84%). As taxas positivas acumuladas ocorreram em Belém (0,94%) e Porto Alegre (0,12%).

Porto Alegre liderou o ranking do maior custo da cesta básica, atingindo R$ 766,53, seguida por São Paulo (R$ 761,01), Florianópolis (R$ 758,50) e Rio de Janeiro (R$ 738,61).

Em dezembro de 2023, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 109 horas e três minutos para um trabalhador remunerado pelo salário mínimo, em comparação com as 107 horas e 29 minutos registradas em novembro. Em dezembro de 2022, a média era mais alta, atingindo 122 horas e 32 minutos.

Quando comparado o custo da cesta com o salário mínimo líquido – descontado o valor referente à Previdência Social – o estudo destaca que, em dezembro de 2023, o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu 53,59% do rendimento para adquirir os mesmos produtos. Em novembro, esse comprometimento era de 52,82%. No mesmo período de 2022, o índice era mais elevado, atingindo 60,22%.

Com informações da Agência Brasil.