Crise: depois da gasolina, agora é a vez do etanol ficar mais caro
Revenda em Sergipe já registrou queda de 6% Cotidiano 23/10/2015 16h57Por Aline Aragão
O preço dos combustíveis deve continuar subindo, estima o vice-presidente da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes (Fecombustíveis), José Carlos Ulhôa (foto a baixo), durante palestra realizada em Aracaju (SE), nesta sexta-feira (23).
O IV Workshop promovido pelo Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Sergipe (Sindpese) reuniu empresários do ramo de combustíveis de todo estado, para discutir as perspectivas e soluções da revenda nos tempos de crise.
Ulhôa destacou que a situação é preocupante e alertou que os preços continuaram subindo, o que não é bom nem para o consumidor, nem para o varejo. “É bom que o consumidor saiba que lamentavelmente, em função de uma política econômica equivocada dos governos anteriores, nós estamos com um preço de gasolina defasado, e precisamos repassar esses custos”, afirmou.
Sobre o novo aumento no preço da gasolina, ele disse que o consumidor pode não ter sentido ainda, mas já ocorreu. Só essa semana foram dois aumentos acentuados, em função do álcool anidro e do álcool hidratado. Em Brasília, por exemplo, o aumento foi de 28 centavos no álcool. “Isso deve ser rapidamente repassado ao consumidor, quer dizer, o álcool em Brasília vai custar em torno de R$ 3,20, R$ 3,25. E a gasolina já sofreu o aumento depois daquele preço, aumento de 6% da refinaria, ela já sofreu um aumento em torno de 7 a 8 centavos”, explicou.
O vice-presidente disse não ter resposta sobre o que fazer para superar ou administrar essa situação de crise, e que só tem a lamentar. “Nós estamos vivendo uma situação realmente bastante peculiar, cabe ao setor varejista encontrar formas de continuar atendendo aos clientes da melhor forma possível e ao consumidor, fazer mágicas para poder continuar andando de veículos, já que não existe transporte público”.
Para o presidente do Sindpese, Mozart Augusto de Oliveira, o cenário de Sergipe não é diferente do restante do país. A venda de combustíveis no estado já registrou queda de 6%, e a tendência é piorar. “A crise está aí a olhos vistos, aumento da gasolina, do etanol, a gente não sabe onde vai parar”.
De acordo com Mozart, o aumento está acontecendo mais nas companhias distribuidoras e chega a muito pouco na revenda. “A revenda está apenas repassando o que está recebendo de aumento, e por isso, a margem de lucro do revendedor esta defasada”, explicou.
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