Poço Redondo e Carmópolis têm a menor taxa de vacinação em Sergipe
Ambos estão com percentual de 56% de aplicação da segunda dose, segundo boletim Cotidiano | Por Laís de Melo 26/01/2022 10h26Os municípios sergipanos com as menores taxas de aplicação da segunda dose da vacina contra covid-19 são Poço Redondo e Carmópolis, que estão com 56% de imunização completa, além de Tomar do Geru (57%), Riachuelo (58%), e Brejo Grande, Pedrinhas e Japoatã, com 59% de taxa de vacinação.
Até o momento, Sergipe não atingiu o percentual tido como ideal por especialistas e cientistas para frear a transmissão da covid-19, que é de aproximadamente 88%. Conforme boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (SES), até o momento a taxa de de imunização completa da população é de 68,87%
No ranking entre os municípios com as maiores taxas de vacinação da D2, a capital sergipana aparece em 13º lugar, com 73% do percentual da população imunizada com as duas doses da vacina.
Apesar do avanço no cronograma em Sergipe, com redução de faixas etárias, atingindo cada vez mais a população do estado, os percentuais de vacinados com as duas doses ainda preocupam. Em Aracaju, a maior parte dos idosos internados por covid-19 estão com o esquema vacinal incompleto.
De acordo com a Assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal de Saúde de Aracaju, dos 10 internados neste momento por complicações com a doença, três estão sem registros de vacina, três estão com a 2ª dose e passaram do prazo da 3ª dose, e apenas quatro dos internados estão com a terceira dose.
Os casos de covid-19 continuam crescentes em Sergipe, com avanço de mais de 1000% em janeiro. No entanto, internamentos e óbitos não crescem na mesma proporção, e isso está sendo relacionado ao fato de boa parte da população ter recebido os imunizantes de combate à doença.
“Já temos verificado essa relação das internações com a falta da vacinação ou ainda o esquema vacinal incompleto em muitas cidades pelo país. A população não pode deixar de buscar sua dose de reforço, pois já temos estudos comprovando sua importância, principalmente numa fase de transmissão da variante ômicron e aumento nos casos de síndromes gripais, o que resulta na alta procura por atendimento nas unidades de saúde”, destaca a secretária da Saúde de Aracaju, Waneska Barboza.