Confira o posicionamento da Loja Marisa em relação à denúncia de racismo | F5 News - Sergipe Atualizado

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Confira o posicionamento da Loja Marisa em relação à denúncia de racismo
Irmãs negras acusadas de furto em loja denunciam ainda discriminação no whatsapp
Cotidiano | Por F5 News 17/01/2023 19h05 - Atualizado em 18/01/2023 10h46


As duas irmãs que foram apontadas como autoras de furto, em mensagens enviadas pelo aplicativo WhatsApp na última sexta-feira (13), está com esse caso sendo investigado pela Delegacia de Atendimento a Crimes Homofóbicos, Racismo e Intolerância Religiosa (Dachri). Elas já tinham sido indicadas como autoras de furto na loja Marisa do centro comercial de Aracaju. 

De acordo com a delegada Meire Mansuet, o inquérito foi instaurado no dia 16 de dezembro passado, com o objetivo de apurar a hipótese de que ambas foram acusadas de terem praticado furto na loja pelo fato de serem negras, conforme detalhou.

Segundo a delegada, o inquérito está em fase de conclusão. “Será ouvida a representante legal da loja, e estamos reunindo as imagens das câmeras de segurança. Faremos o relatório final e encaminharemos à”, disse.

Segundo Meire Mansuet, as pessoas apontadas como autoras do suposto crime de racismo são funcionárias da loja. “Estamos aguardando as imagens das câmeras de segurança para concluirmos as investigações”, acrescentou.

A posição da Marisa

A pedido de F5 News, a Marisa se posicionou quanto ao episódio na nota cuja íntegra está a seguir:

"Após a apuração dos fatos, o funcionário envolvido foi desligado imediatamente. A Marisa lamenta o ocorrido e não compactua com qualquer atitude discriminatória e reforça que condutas como esta não refletem o posicionamento da empresa. Continuaremos empenhados na conscientização de todos os nossos funcionários, reforçando treinamentos em todas as lojas".

Outra denúncia e outra investigação

Além desse caso, as irmãs também procuraram o Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV) da Polícia Civil para comunicar outra prática de discriminação. “O crime teria ocorrido em um grupo do WhatsApp onde as vítimas foram discriminadas por outras pessoas”, disse a delegada Meire Mansuet, informando que o caso já está em investigação e que foi aberto um segundo inquérito policial para apurar essa nova denúncia.

As duas irmãs que tinham acusado crime de racismo na Marisa no centro de Aracaju denunciaram, na sexta-feira (13), que estão sendo perseguidas e monitoradas por funcionários da loja onde tiveram as bolsas revistadas por policiais militares. 

As duas irmãs, a cunhada (que havia feito as filmagens do caso anterior) e o advogado delas foram acompanhados de representantes de entidades que defendem os direitos das pessoas negras ao Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV) da Polícia Civil para realizar a denúncia.

De acordo com a cunhada, na segunda ida ao centro após o ocorrido, elas perceberam que estavam sendo seguidas. “Quando a gente já estava indo embora foi que a gente soube que estavam seguindo a gente. Estavam tirando fotos, já tinham divulgado”, disse ela à TV Sergipe.

O advogado de defesa das vítimas, Giordano Silva, afirmou ter recebido prints de conversas de funcionários da loja em um grupo de Whatsapp que continha, inclusive, uma foto das vítimas. De acordo com ele, foi prestado um boletim de ocorrência contra um funcionário que estaria administrando o grupo e seria a mesma pessoa que acionou a Polícia Militar para revistar as mulheres.

 

Edição de texto: Monica Pinto
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