Visando a qualificação de profissionais da segurança pública voltados para o setor de inteligência, a fim de atuarem na prevenção e elucidação de crimes cibernéticos, teve início na manhã desta segunda-feira (14), na sede da Academia de Polícia Civil (Acadepol), a solenidade de abertura da 4ª Edição do Curso de Inteligência Cibernética. O Curso é promovido pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP), em parceria com a Secretaria de Segurança Pública de Sergipe (SSP/SE).

SENASP promove em SE a 4ª Edição do Curso de Inteligência Cibernética

Participam da atividade 20 operadores da Segurança Pública que atuam no Estado - Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal – além de 19 integrantes das forças policiais do Estado de Alagoas, Maranhão, Paraíba, Rio Grande do Norte, Goiás e Distrito Federal. As aulas terão duração de 40 horas/aula e serão ministradas até o próximo sábado (19).

Para o representante da SENASP e supervisor do Projeto no Estado, Humberto Fernandes Lima, a capacitação dos profissionais é uma preocupação da SENASP, que busca, por meio do curso, oferecer ferramentas que ajudarão os operadores da segurança na prevenção e elucidação dos crimes cometidos pela internet no âmbito da inteligência. “O curso no ano de 2015 é vital, já que a expansão do crime cibernético teve uma ascensão nos últimos anos. Então, qualificar profisionais da área de inteligência para poderem atuar frente aos grupos criminosos que agem via internet ou usando qualquer outro tipo de tecnologia é de extrema importância para as instituições policiais. Essa capacitação é cada vez mais difundida pelo Senasp e cada vez mais trabalhada por profissionais para combater o crime cibernético”, ressaltou Humberto Fernandes Lima.

Na ocasião, o Delegado Geral da PC, Everton Santos, falou sobre a importância do curso e da participação de agentes das diversas instituições ligadas à segurança, inclusive com o intercâmbio de operadores de outros Estados: “Hoje é imprescindivel que realizemos esses cursos porque há uma progressão das quadrilhas nas prática de crimes utilizando a inteligência cibernética. Portanto, a Acadepol abre as portas para a SENASP, para agentes de outros órgãos, a fim de se obter em cada Estado um referencial. Um exemplo é que uma pessoa residente em Sergipe pode ser vítima de um crime cibernético praticado em outro Estado, portanto é necessário essa parceria entre os agentes numa mesma investigação, para que haja a integração entre as polícias, numa mesma frequência, no combate ao crime.

Estiveram presentes na cerimônia o delegado geral Everton Santos, o subdiretor do Departamento de Inteligência da PC, Hildemar Rios, o chefe do núcleo de inteligência da Polícia Federal, Marcos Alberto, o chefe do setor de inteligência da PM, coronel Rocha, além de outros representantes dos órgão que compõem o sistema de segurança.