A Delegação Paraolímpica Escolar de Sergipe conquistou o título de 2º lugar do Nordeste e 8º do ranking nacional em paratletismo escolar, realizado no período de 24 a 27 de novembro, no Centro de Convenções de Natal (RN). Na natação, os atletas ficaram na 17º posição nacional.

Sergipe fica em segundo lugar do Nordeste nas Paralimpíadas Escolares

De acordo com o ranking, Sergipe ficou com 145 pontos, atrás da Paraíba, com 235 pontos. São Paulo está no topo da lista dos estados, com 330 pontos, seguindo de Santa Catarina, com 281.

Ao todo, Sergipe participou do evento com uma delegação composta por 16 paratletas, técnicos, acompanhantes, fisioterapeuta e médico, totalizando uma equipe de 30 profissionais e atletas, retornando com 19 medalhas nas modalidades paratletismo (7 ouro, 6 pratas e 5 bronzes) e paranatação (1 prata).

Participação estadual

Maria Auxiliadora Pires, chefe da delegação de Sergipe, destacou que pela primeira vez o Estado participou do evento com competidores do interior, a exemplo de Japaratuba, Siriri e Itabaiana. Também chamou atenção a participação maciça dos paratletas da rede estadual de ensino.

"Foi bastante positiva a participação das nossas escolas. Dos 16 paratletas participantes, 10 são da rede estadual. O Governo do Estado não mediu esforços em apoiar e promover o esporte paraolímpico, com disponibilidade de passagens aéreas e hospedagem, entre vários incentivos", afirmou Maria Auxiliadora.

Na avaliação do técnico e professor de paratletismo escolar sergipano Antônio Ferreiro de Melo Júnior, a participação de Sergipe no paratletismo foi muito positiva, ficando dentro do esperado. "Dos 11 paratletas, três conseguiram o bolsa-atleta do Governo federal e mais quatro com possibilidade também de obter”, disse.

Competições

A edição 2015 das Paralimpíadas Escolares reuniu na capital potiguar mais de 700 atletas de 12 a 17 anos representando 24 estados, o Distrito Federal e o Reino Unido nas disputas em oito modalidades: atletismo, natação, bocha, goalball, judô, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e futebol de 7.

A competição é realizada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) desde 2006, quando ganhou o formato de disputa atual, e têm como objetivo fortalecer o esporte paralímpico desde sua base. Os melhores colocados de cada modalidade, gênero e classe são contemplados pelo programa Bolsa-Atleta, do Ministério do Esporte, na categoria estudantil.

Na edição de Natal (RN), as Escolares contaram também com atividades fora das disputas por medalhas dos atletas. Nos três dias de provas, os presentes ainda conheceram o parabadminton, modalidade que fará parte do programa dos Jogos Paralímpicos de Tóquio em 2020.

Fonte: Agência Sergipe