Trabalhadores rodoviários do grupo Modelo voltam ao trabalho, informa SMTT | F5 News - Sergipe Atualizado

Grande Aracaju
Trabalhadores rodoviários do grupo Modelo voltam ao trabalho, informa SMTT
A categoria suspendeu as atividades nesta segunda para cobrar salário em atraso
Cotidiano | Por Will Rodriguez 14/02/2022 11h15 - Atualizado em 14/02/2022 12h04


Os rodoviários do grupo Modelo voltaram ao trabalho no final da manhã desta segunda-feira (14), segundo informou a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT). De acordo com o órgão, todos os veículos das três empresas estão operando normalmente.

A mobilização foi iniciada ainda durante a madrugada, interrompendo a circulação de 144 veículos de 29 linhas que circulam na Região Metropolitana de Aracaju.

Os trabalhadores cobravam o pagamento do salário do mês de janeiro. Uma reunião entre representantes da categoria e da empresa foi realizada pela manhã. A SMTT, a Empresa e o Setransp, não informaram, no entanto, os termos do acordo que viabilizou a retomada do serviço. O F5News apurou que os salários devem ser pagos até o dia 23 de fevereiro.

Recorrente

Essa é a segunda paralisação de rodoviários na capital sergipana em menos de 15 dias, a terceira do ano, por conta de atrasos nos pagamentos de salários e outros direitos trabalhistas dos rodoviários. 

Sem subsídio dos governos e ainda sob efeitos da queda da demanda provocada pela pandemia, as transportadoras alegam registrar uma arrecadação cada vez mais insuficiente para manter a cobertura integral dos custos.

No mês passado, o Setransp enviou à SMTT uma nova planilha com o detalhamento orçamentário do setor e o cálculo tarifário com a projeção do valor considerado ideal para a passagem de ônibus, que hoje é de R$ 4.

A SMTT ainda não emitiu posicionamento oficial sobre a questão, mas em entrevistas recentes ao F5News, o prefeito de Aracaju Edvaldo Nogueira (PDT) já havia defendido a busca de alternativas para evitar eventuais reajustes no preço da tarifa de ônibus. No final do ano passado, a PMA chegou a extinguir a taxa de gerenciamento operacional paga pelas empresas.

Junto com outros prefeitos brasileiros, Nogueira defende um aporte do governo federal para cobrir ao menos parte das gratuidades do transporte. Os Executivos municipais pleiteiam um subsídio de R$ 5 bilhões ao ano.

O Setransp também buscou junto ao governo do Estado a redução da alíquota do diesel utilizado pelas empresas do setor, assim como já ocorre com a querosene da aviação, mas recebeu uma negativa por parte da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz).

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