Instituições financeiras reduzem pela 4ª vez estimativa de inflação | F5 News - Sergipe Atualizado

Instituições financeiras reduzem pela 4ª vez estimativa de inflação
De acordo o Banco Central, a previsão para o IPCA passou de 3,94% para 3,87%
Economia | Por Agência Brasil 11/02/2019 09h41


Instituições financeiras reduziram pela quarta vez seguida a previsão para a inflação neste ano. De acordo com pesquisa do Banco Central (BC), a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou, desta vez, de 3,94% para 3,87%. A projeção é do boletim Focus, uma publicação semanal do BC, com estimativas de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2020, a previsão para o IPCA permanece em 4%. Para 2021 e 2022 também não houve alteração na estimativa: 3,75%.

A meta de inflação deste ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. A estimativa para 2020 está no centro da meta (4%). Essa meta tem intervalo de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Para 2021, o centro da meta é 3,75%, também com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. O CMN ainda não definiu a meta de inflação para 2022.

Para controlar a inflação e alcançar a meta, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic. Para o mercado financeiro, a Selic deve permanecer no seu mínimo histórico de 6,5% ao ano, até o fim de 2019. Para o final de 2020, a estimativa para a taxa é 8% ao ano, assim como a previsão para 2021 e 2022.

A Selic, que serve de referência para os demais juros da economia, é a taxa média cobrada nas negociações com títulos emitidos pelo Tesouro Nacional, registradas diariamente no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic).

A manutenção da Selic, como prevê o mercado financeiro neste ano, indica que o Copom considera as alterações anteriores nos juros básicos suficientes para chegar à meta de inflação.

Ao reduzir os juros básicos, a tendência é diminuir os custos do crédito e incentivar a produção e o consumo. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de ficar acima da meta de inflação. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Crescimento econômico

A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – foi mantida em 2,50%, em 2019 e nos próximos três anos.

A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar permanece em R$ 3,70 no final deste ano e em R$ 3,75, no fim de 2020.

Mais Notícias de Economia
Rede social
04/05/2024  06h30 Lei exige que preços sejam claros em anúncios online; profissional comenta
Consumidor tem direito a informação clara sobre preço e características do produto
Agência Brasil
03/05/2024  14h55 Produção industrial cresce 0,9% em março, diz IBGE
Os dados da Produção Industrial Mensal (PIM) foram divulgados nesta sexta-feira (3)
Governo de Sergipe
02/05/2024  15h18 Produção de petróleo e gás em Sergipe teve crescimento em março
Produção de gás teve aumento de 6,1% eo petróleo de 2,4% no estado sergipano
Marcello Casal JR/Agência Brasil
02/05/2024  14h25 Contas externas têm saldo negativo de US$ 4,6 bilhões em março
No mesmo mês de 2023, houve superávit de US$ 698 milhões nas transações correntes
Ilustrativo/ Freepik
02/05/2024  10h15 Confira se seu medicamento terá isenção ou redução de imposto
A regulamentação da reforma trará medidas para evitar a alta no preço de medicamentos

F5 News Copyright © 2010-2024 F5 News - Sergipe Atualizado