F5 News no E-Prix de São Paulo: confira os pilotos em alta e os em baixa | F5 News - Sergipe Atualizado

Fórmula E
F5 News no E-Prix de São Paulo: confira os pilotos em alta e os em baixa
Portal faz radiografia dos profissionais com os carros elétricos mais rápidos do mundo
Esporte | Por Marcio Rocha 24/03/2023 13h05 - Atualizado em 24/03/2023 13h28


Na véspera do Julius Baer São Paulo E-Prix, sexta etapa do Campeonato Mundial FIA Fórmula E, o F5 News traz uma radiografia dos pilotos da categoria de carros elétricos mais rápidos do mundo, com as expectativas de desempenho de cada um dos 22 feras no volante que disputam o título da nona temporada da categoria.

Os comentários sobre os pilotos seguirão por equipes, começando pela TAG Heuer Porsche, do líder da temporada, o alemão Pascal Wehrlein e do quarto colocado, o campeão da temporada 2019-2020, António Félix da Costa, de Portugal. Dos 22 competidores, 19 já possuem pontos no campeonato, conquistados ao longo das corridas anteriores.

TAG Heuer Porsche

O ex-piloto de Fórmula 1 Pascal Wehrlein vem com muita vontade de vencer a corrida de São Paulo, devido ao revés sofrido na Cidade do Cabo, quando saiu sem nenhum ponto, devido a um acidente provocado por ele mesmo, envolvendo o suíço Sebastién Buemi. Dono de duas vitórias na rodada dupla da Arábia Saudita, em Al Diriyah, Wehrlein tem 80 pontos e quer ampliar a vantagem sobre Jake Dennis. Podemos esperar muito do alemão na corrida de sábado.

Seu companheiro, António Félix da Costa, vem embalado com a vitória na Cidade do Cabo, quando mostrou supremacia e conquistou a ponta da corrida nas voltas finais. Se tivesse pontuado na Arábia Saudita, poderia estar em melhor posição que o quarto lugar no campeonato, com 46 pontos. A dupla da Porsche virá com muita vontade de vencer.

Andretti Formula E

A equipe americana, da lendária família Andretti, que conta com o campeão mundial de Fórmula 1 e Indy, Mario, e seu filho também campeão da Fórmula Indy, Michael, tem dois ótimos pilotos à sua disposição. O britânico veloz Jake Dennis, que tenta se aproximar de Wehrlein e tomar a liderança da tabela, e o alemão Andre Lotterer, que está devendo neste ano, com resultados pouco esperados. Dennis venceu a primeira corrida do ano, na Cidade do México, e chegou em segundo lugar duas vezes na rodada dupla da Arábia Saudita. Está em baixa, por não ter pontuado nas últimas duas corridas, em Hyderabad, na Índia, e na Cidade do Cabo. Dennis sempre surpreende quando está com baixa confiabilidade do público e podemos esperar uma grande performance do britânico. Já Lotterer precisa apresentar melhor desempenho, pois seu melhor resultado foi um quarto lugar na estreia da temporada, conquistando apenas três vezes a nona posição em seguida.

DS Penske

A equipe americana do “Capitão” Roger Penske, a lenda viva da Indy, liderada por seu filho Jay, está em oscilação com os seus pilotos. O bicampeão Jean Eric Vergne, vencedor das temporadas 2017-2018 e 2018-2019, começou o ano mal, sem pontuar no México, mas fez sexto lugar na corrida 1 da Arábia e não pontuou na corrida 2. Entretanto, obteve uma vitória importante na Índia, além do segundo lugar na África do Sul. Vergne consegue extrair o melhor do carro com facilidade e o chassi Penske no conjunto com o trem de força da DS Citroen, certamente será bem aproveitada pelo francês.

Não se pode dizer o mesmo do atual campeão da categoria, o belga Stoffel Vandoorne, que tem como melhor resultado neste ano um sétimo lugar na Cidade do Cabo. Vandoorne precisa decidir o que deseja para focar neste ano, se quer ser piloto de testes para tentar voltar à Fórmula 1 ou seguir na Fórmula E, melhorando seu desempenho.

Enivision Racing

A Enivision neste ano ainda não teve um desempenho avassalador do neozelandês Nick Cassidy, piloto que, quando vence corridas, o faz de maneira supremacista. Cassidy tem como melhor resultado um segundo lugar na Índia, e pontua com regularidade, somente ficando no zero na corrida 2 da Arábia Saudita.

Seu companheiro, o suíço Sebastién Buemi, campeão da temporada 2015-2016, marcou quatro vezes no top 10 nas primeiras corridas, tendo seu melhor resultado na corrida 1 de Al Diriyah, quando foi quarto colocado. Os pilotos dos carros verdes estão devendo neste ano ainda.

McLaren

A McLaren está melhor na Fórmula E do que na Fórmula 1 neste ano. Lá a equipe de Woking está sofrendo com falta de desempenho dos seus carros e pilotos. Já na Fórmula E, seus pilotos René Rast e Jake Hughes estão com resultados constantes, sendo a melhor posição de chegada dos carrinhos laranjas, o terceiro lugar de Rast na rodada 2 da Arábia. Hughes tem dois quintos lugares, no México e na Arábia 2, como melhores resultados. Podemos esperar muita velocidade por parte do time que honra o nome de Bruce McLaren nessa corrida de São Paulo.

Jaguar Racing

A equipe inglesa não tem muito o que comemorar nesta temporada. Seus pilotos, o britânico Sam Bird, que compete desde a temporada de estreia, quando chegou ao final da corrida, chegou bem, tendo um terceiro e um quarto lugares na rodada dupla da Arábia, mas só. Não pontuou em três corridas e agora quer reverter os maus resultados.

Enquanto isso, o neozelandês Mitch Evans, também dono de vitórias importantes na categoria, pontuou em quatro corridas, sendo seu melhor resultado um sétimo lugar na África do Sul. Evans tem em sua experiência saber usar bem pistas de retas longas, o que pode nos render boas surpresas com seu desempenho no Anhembi.

Mahindra Racing

Os indianos estão sofrendo neste ano, principalmente com os problemas de freios de seus carros pilotados pelo brasileiro Lucas Di Grassi, campeão da temporada 2016-2017, e o inglês Oliver Rowland. Di Grassi está muito animado por correr em casa, em uma pista que ele praticamente projetou. Entretanto, a catástrofe sofrida pela equipe na Cidade do Cabo, não disputando a corrida por questões de segurança dos pilotos, e os resultados ruins do ano, não nos permitem criar muitas expectativas para o brasileiro. Fez uma pole inesperada no México, terminando a corrida em terceiro lugar, e só. Di Grassi não pontua desde então. Já Rowland, um piloto bom, só conseguiu um sexto lugar na rodada 2 da Arábia. O problema não reside nos pilotos, mas sim no carro da equipe indiana que é, de fato, muito ruim.

NIO 333 Racing

A equipe chinesa campeã da temporada de estreia, em 2014, com o brasileiro Nelsinho Piquet, deixou seus dias de vitórias para trás há um bom tempo. Neste ano, com o brasileiro Sérgio Sette Câmara e o Inglês Dan Ticktum, espera melhorar o desempenho no traçado paulistano e pode aproveitar bem o uso do trem de força e o ânimo de Câmara, que conseguiu um quinto lugar na Índia, para correr em casa. No entanto, Ticktum, um piloto muito veloz e muito problemático quando esteve na Fórmula 2, tem deixado muito a desejar. Pontou duas vezes no ano, sendo sexto colocado na Índia.

Nissan e.Dams

A equipe franco-japonesa tem uma tradição muito grande no automobilismo há décadas, sempre nas categorias de base. Contudo, a Dams não repete os dias de vitórias na Fórmula 3000, GP 2, Fórmula 3 e Fórmula 2 há algum tempo na Fórmula E. Seus pilotos, os franceses Norman Nato e Sacha Fenestraz têm enfrentado dificuldades neste ano, mesmo com a pole de Fenestraz na Cidade do Cabo, que não rendeu uma boa posição no final. Muito dificilmente ouviremos a Marselhesa no final da corrida.

Maserati MSG Racing

A simpática equipe italiana, da histórica montadora de competições e carros de alto desempenho, alvos de desejo de qualquer pessoa no mundo, não está com sorte neste ano. O suíço Edoardo Mortara, que é habituado a frequentar o pódio, pontuou apenas duas vezes neste ano, com um nono e um décimo lugares. Já o alemão Maximilian Gunther, está completamente zerado na tabela. A equipe chega com ânimo para o Brasil, os dois pilotos estão com muita vontade de escalar o pelotão e chegar mais na frente, para reverter os resultados ruins. Podemos esperar bom desempenho deles. Confira a entrevista exclusiva com ambos.

ABT Cupra

Já foi Audi Abt, só Abt, agora está aliada aos espanhóis da Cupra, mas ainda sofre do mesmo jeito. A equipe campeã com Lucas Di Grassi está muito mal neste ano. Seus pilotos Nico Muller, da Suíça, e Kelvin Van Der Line, da África do Sul, estão com os mesmos problemas que a Mahindra está enfrentando, pois usam a mesma unidade de potência. Nenhum dos dois pontuou neste ano e com os problemas decorrentes da parceria com os indianos, é praticamente impossível que consigam algum resultado expressivo em São Paulo.

 

Edição de texto: Monica Pinto
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