Justiça Eleitoral concede prisão domiciliar à assessora de Valdevan 90
Radialista é investigada por envolvimento em suposto esquema de compra de votos Política | Por Will Rodriguez 31/01/2019 09h55 - Atualizado em 31/01/2019 10h41O Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE-SE) autorizou que a assessora do deputado federal Valdevan 90, Karina Liberal, tenha a prisão preventiva convertida em prisão domiciliar. A radialista estava presa desde 18 de dezembro do ano passado e responde ao processo por envolvimento em um suposto esquema de compra de votos e fraude nas doações da campanha do parlamentar.
Apesar de caber recurso à decisão, a prisão domiciliar para Karina Liberal tem efeito imediato, informou sua defesa, acrescentando que ela deve sair da unidade prisional onde está custodiada ainda nesta quinta-feira (31). Os advogados da assessora tentaram o relaxamento da sua prisão a partir do habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a Valdevan 90, contudo a juíza Bethzamara Rocha Macedo, da 2ª Zona Eleitoral de Aracaju, indeferiu o pedido de liberdade provisória.
A defesa recorreu da decisão, mas o desembargador Diógenes Barreto, relator da Ação Cautelar no TRE-SE, votou pela manutenção da prisão preventiva de Karina por entender que a Corte não poderia estender uma decisão de instância superior e porque, em liberdade, a ré poderia praticar novas interações com terceiros com a finalidade de comprometer as investigações ainda em andamento. No entanto, o Colegiado da Corte Eleitoral decidiu pela conversão da prisão preventiva em domiciliar.
Agora, o juízo da 2ª Zona Eleitoral deve definir quais medidas cautelares serão aplicadas à Karina Liberal.
Articuladora
As apurações do Ministério Público Federal (MPF) apontam a radialista - contratada como coordenadora do comitê de campanha de Valdevan – responsável por conseguir CPFs de pessoas visando utilizá-las como “doadores”. Conforme apurou o MPF, Karina Liberal também teria atuado para coagir testemunhas durante a investigação das fraudes, orientando sobre o que elas deveriam dizer quando chamadas para depor.
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