Caso da geladeira: IML diz que causa provável da morte foi queda | F5 News - Sergipe Atualizado

Investigação
Caso da geladeira: IML diz que causa provável da morte foi queda
Resultados de perícia foram divulgado em coletiva realizada nesta segunda (18)
Cotidiano | Por Daniel Soares 18/12/2023 08h42


Em uma coletiva realizada na manhã desta segunda-feira (18) por representantes do Instituto Médico Legal (IML) e da Polícia Civil, foram divulgados os resultados dos trabalhos periciais do que ficou conhecido como "caso da geladeira". Segundo os órgãos de investigação, a causa da morte do jornalista e advogado gaúcho Celso Portella foi uma queda. 

Victor Vasconcelos Barros, diretor do IML de Sergipe, detalhou os trabalhos feitos pelo instituto ao longo dos últimos três meses. Para se chegar a causa da morte, foi analisada no exame cadavérico uma fissura na parte da frente do crânio da vítima. "Isso indica que o senhor Celso Portela teve antes da morte um traumatismo craniano decorrente de uma possível queda", afirmou. 

"Visto que a fissura era pequena, não poderia ser causada por nenhum objeto contundente. Esse tipo de lesão gera um hematoma subdural agudo, que foi constatado e, nesses casos, se tem o chamado intervalo lúcido, ou seja, o indivíduo não morre naquele momento. Quando chega em um determinado momento, gera um processo intracerebral que causa o coma e em seguida a morte", detalhou Victor.

Em relação ao tempo de morte, o IML anunciou que foi constatado de fato que o óbito ocorreu no prazo de sete anos, conforme a suspeita inicial. "Isso devido ao estado em que o corpo se encontrava e a ausência de elementos conservantes que não foram encontrados nas amostras analisadas, tais como o formol", explicou o diretor.

Apesar de ser constatada a morte por queda, a perícia não é capaz de informar se ela aconteceu de modo espontâneo ou se foi provocada por um possível empurrão. "Isso é algo que foge a expertise da perícia", assegurou Victor.

Relembre o caso

O corpo de Celso Portella foi encontrado no dia 20 de setembro, dentro de uma mala, no interior de uma geladeira em um dos apartamentos de um edifício situado na rua Leonel Curvelo, no bairro Suíssa, em Aracaju (SE). O cadáver já estava em estado de decomposição. A companheira dele, que residia no apartamento, teve prisão preventiva decretada por ocultação de cadáver e maus-tratos contra a filha.

 

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