Mesmo após decisão judicial, professores de Sergipe seguem com paralisação | F5 News - Sergipe Atualizado

Educação
Mesmo após decisão judicial, professores de Sergipe seguem com paralisação
Segundo presidente do Sintese, entidade não foi oficialmente notificada da decisão
Cotidiano | Por Ana Luísa Andrade 03/05/2023 09h15 - Atualizado em 04/05/2023 09h21


Mesmo após decisão do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE) que determinou ilegalidade da paralisação dos professores da rede estadual, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica de Sergipe (Sintese) afirmou que a greve deve continuar. A medida judicial foi publicada na manhã dessa terça-feira (2).

"A paralisação continua [...] Não tem revogação de paralisação [...] A paralisação é suspensa se houver deliberação dos professores em assembleia", afirmou o presidente do Sindicato, o professor Roberto Silva, em vídeo publicado nas redes sociais. Segundo o professor, até a tarde da terça, a entidade ainda não havia sido notificada oficialmente em relação à decisão judicial.

Nesta quarta-feira (3), o Sintese irá realizar uma Assembleia Geral Extraordinária Urgente para debater os encaminhamentos do movimento. A reunião ocorre às 14h30, no Cotinguiba Esporte Clube, no bairro São José, zona sul de Aracaju.

Entenda
Na quarta-feira passada (26), as aulas da rede pública de ensino em Sergipe foram paralisadas. Isso porque os professores do estado aderiram à Grave Nacional da Educação, que ocorreu em todo o país em defesa da Lei do Piso e pela revogação do Novo Ensino Médio. A greve foi organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) e integrou a 24ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública.

Nessa terça (2), o Sintese retomou a paralisação após o grupo rejeitar a proposta do Governo estadual de reajustar o salário em 2,5% e incorporar R$ 100 ao valor.

No mesmo dia, a Desembargadora Elvira Maria de Almeida Silva, do TJSE, considerou a greve uma reação desproporcional, "pelo fato de que efetivamente negociações e tratativas de mesma similaridade demandam tempo para abrir caminho para a discussão das propostas salariais", e determinou a ilegalidade do movimento. Em caso de descumprimento, a medida prevê a pena de multa diária ao Sindicato, cujo valor pode variar de R$ 3 mil a R$ 30 mil.

A ação foi ajuizada pelo Governo do estado. Confira o documento na íntegra.

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