Programador: a profissão que atua sobre quase tudo que consumimos | F5 News - Sergipe Atualizado

Tecnologia
Programador: a profissão que atua sobre quase tudo que consumimos
Profissionais de Sergipe destacam importância do trabalho em equipe e da comunicação
Cotidiano | Por Emerson Esteves 17/09/2023 10h00


Do simples checar o horário do ônibus através de um aplicativo até o gerenciamento de uma conta digital de um banco: é quase impossível dizer que não há a interferência e a mão na massa de um profissional da programação. 

Em um mundo de intensa digitalização e da automatização dos processos, a presença dos profissionais da programação na rotina tornou-se fundamental. Nessa semana foi celebrado o Dia do Programador - 13 de setembro - e como uma forma de compreender algumas de suas funções, o F5 News conversou com dois profissionais que, embora dividam o trabalho através de telas e códigos de programação, atuam em setores diferentes. 

A aracajuana Lélia Guimarães Batista é coordenadora de Tecnologia da Informação da Procuradoria Geral do Estado de Sergipe (PGE-SE). Ela conta que trabalha há seis anos com programação e reforça o papel dessa atividade em diversas tarefas do nosso dia-a-dia.  

“Acredito que a presença do trabalho realizado pelo programador hoje em dia é de vital importância. Hoje temos a necessidade de portar um celular por exemplo e, por incrível que pareça, essa necessidade não provém da facilidade de fazer uma ligação. A área de TI está presente nas mínimas coisas, desde uma Smart TV, como também na fabricação de foguetes da NASA. Tudo está conectado e, sem a programação, não seria possível tanto o acesso à informação e a conexão interpessoal cada vez mais fácil”, afirmou ao F5 News.

Especificamente na PGE-SE, seu papel é de coordenar e acompanhar as equipes que desenvolvem os sistemas: “Mapeando as necessidades de melhoria, garantindo o cumprimento dos prazos das atividades, e acompanhando projetos de outros setores da rede pública para novas ideias”, salientou.

Além de lidar com demandas específicas do processo produtivo, a presença de Lélia num cargo de comando por si só rompe com uma estatística preocupante no cenário da tecnologia e da informação no Brasil: segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGEG), a quantidade de mulheres em cargos de Tecnologia da Informação era de 4,5 mil em 2019, equivalente a um percentual de apenas 20% dos profissionais de TI atuantes no mercado.

“Ainda temos algumas lutas, mas a principal delas é desmistificar que essa área é "mais para um homem". A mulher pode e é capaz de fazer o que ela quiser”, disse Lélia ao F5 News.

Além de programar, é preciso se comunicar

Assim como outras ocupações, a de programador e as diversas competências que envolvem a sua cadeia produtiva, necessita de um trabalho em equipe. Ninguém faz nada sozinho, independente e isso exige habilidades para além do ato técnico de programar.  

É o que afirma Kellisson Freire, analista de sistemas de uma consultoria de software para um banco privado. “Dada a complexidade e quantidade de áreas afetadas por este tipo de trabalho, geralmente um programador não atua sozinho, e muitas vezes com pessoas que não são programadoras. Então é importante saber trabalhar em equipe e expressar o funcionamento dos sistemas envolvidos de maneira não técnica”, revelou ao portal.

Assim como Lélia, Kellisson trabalha na construção de sistemas adequados às necessidades específicas do seu cliente. 

“Meu dia-a-dia envolve entender as demandas que existem neste cliente e ajudar na construção de sistemas que as atendam. Isso envolve diversos processos, como documentação e desenvolvimento dos sistemas, realização de testes, implantação e monitoramento”, relatou. 

Kellisson atua há oito anos no mercado da programação e, segundo ele, é difícil apontar onde o trabalho do programador não está presente. “É algo tão inserido em nossas vidas que acho difícil até pensar em alguma atividade completamente “analógica”, o que não deixa de ser um pouco assustador também”, disse ao F5 News.

Cenário em Sergipe 

Kellisson presta serviços para uma empresa de outro estado de forma remota. Para ele, seu caso está longe de ser isolado. 

"O trabalho remoto impactou a disponibilidade de mão de obra qualificada para as empresas daqui. Ao mesmo tempo que isso criou um cenário desafiador para elas, também exemplifica a qualidade da mão de obra presente em Sergipe. Conheço um grande número de pessoas daqui trabalhando como desenvolvedoras nas maiores empresas do país e até em big techs", afirma.

Confira exemplos de como a programação está presente na vida das pessoas:

- Na inovação do sistema operacional do celular;
- Em todos os aplicativos em geral, a exemplo de jogos, controle da saúde, GPS, bancos;
- A tela de um site de compras ou de serviços;
- A lógica das redes sociais em sugerir novas conexões;
- Mostrar anúncios de interesse da pessoa via computador ou celular.
    
Cursos da área: Ciências da Comunicação (Bacharel), Sistemas de Informação (Bacharel), Engenharia da Computação (Bacharel), Analise e Desenvolvimento de Sistemas (Técnico) Sistemas para Internet (Técnico), Gestão da Informação (Técnico).

Edição de texto: Monica Pinto
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